
"Deslumbrantemente bem feito e, talvez bem menos fantasioso que os outros filmes, este é o que mais se aproxima de “vida ou morte” do que qualquer um dos outros, e como tal, é bastante eficaz (...).
Depois de não adaptar Ordem da Fénix, Steve Kloves felizmente volta devido à sua habilidade em adaptar um livro gigante numa digerível forma dramática; entre muitas difíceis decisões sobre a narrativa, ele cortou todo o estardalhaço em torno do violento caos assassino e atrasou a introdução ao novo Ministro da Magia, Rufus Scrimgeour, para o próximo filme.
O director David Yates, após o material da série lançado no filme anterior, exibe notavelmente um aumento de confiança aqui, injectando mais uma consistência do mundo real do que começou há oito anos atrás como uma pura fantasia infantil (corujas mensageiras e elfos domésticos tagarelas foram substituídos por romances e seguranças da escola, em torno de grandes hormonas adolescentes). Os sets foram diminuídos para reduzir o aspecto de conto de fadas de Hogwarts e dar ênfase à grisalha e medieval figura, e ainda a obrigatoriedade de um jogo de Quidditch foi organizada com maior atenção a uma compreensão espacial como nunca.
Com a história a direccionar-se até à morte de um importante personagem no final da sexta parte, e a luta entre os arquiinimigos Harry e Voldemort no climático Harry Potter e os Talismãs da Morte(...). É difícil imaginar assistir Harry Potter e o Príncipe Misterioso sem ter assistido a nenhum dos outros, ou seja, sem nenhuma pista do que aconteceu antes, mas mesmo assim é uma formidável entrada com um peso e textura cinematográfico comprometida apenas por uma certa falta de modulação dramática.
Com a vilã do último filme, Dolores Umbridge, fora da história, mas com a invisível ascensão de Lord Voldemort, nem Londres escapa de uma incrível cena de abertura com o ataque dos Devoradores da Morte, e nem Hogwarts pode ser considerada segura do exército de Voldemort (...)
Enquanto Harry pensa no seu status de “o Eleito”, ele não está inteiramente isento de luxúrias, ciúmes e intrigas que preocupam os seus amigos adolescentes como nunca. Enquanto Harry está a aumentar o seu afecto pela irmã de Ron, ele está lentamente a desenvolver-se, Ron é um alvo fácil para atenções da imprevisível Lavender Brown(...)
A maior mudança da “Fénix” foi registrada em Tom Felton, que interpreta Malfoy; ele agora está alto nos modos de Jimmy Stewart, com um rosto que chega a assemelhar-se ao de Jonathan Pryce, e ele parece uma torre ao lado de Daniel Radcliffe, que parece ser a pessoa mais baixinha do elenco (isso não é verdade quando consideramos Imelda Staunton).
Rupert Grint, como Ron, que sempre mostrou ser mais velho que os outros mostram que ainda continua a ser mais ‘personagem’ que os outros (isso significa que o actor é o que melhor intepreta no trio). Emma Watson, como a perene e atractiva Hermione, tornou-se uma jovem muito atraente, e Bonnie Wright como Ginny continua a caçar intrigas com o tipo inicial de Jane, que continua a crescer em ti.
Juntando aos veteranos como Michael Gambon, Alan Rickman, Maggie Smith, Robbie Coltrane e Warwick Davis na equipa de Hogwarts é Jim Broadbent, faz uma entrada magnífica disfarçada e, então, simplesmente se torna no velho professor excêntrico a quem Harry pressiona para conseguir pistas cruciais de Voldemort, a encarnação do estudante Tom Riddle é vista em duas cruciais cenas da memória."
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