O The New York Times divulgou alguns excertos de uma entrevista concedida pelo argumentista da série ‘Harry Potter’, Steve Kloves.

Ele foi questionado sobre como era trabalhar com J. K. Rowling, uma vez que esta fazia questão de estar sempre a participar nas gravações.

A matéria também fala sobre os assuntos que Steve, a pedido de Rowling, minuciosamente incluiu nos filmes, como a verdadeira lealdade de Snape

“Eu levei muitas sugestões a Jo. No dia em que eu a conheci ela disse-me: ‘Eu sei que os filmes não podem ser os livros. Tudo que peço é que seja verdadeiro com os personagens’. Acredito que tenha cumprido esse pedido. [...] Quando eu podia falar com ela, sentia o quanto aquilo era marcante. Certa vez eu perguntei-lhe por e-mail quais eram os 12 usos do sangue de dragão, e ela respondeu-me todos os usos, uns 30 segundos depois!”

Ele comenta que cometeu alguns descuidos nos argumentos por achar, por exemplo, que a Hermione morreria no fim, além de que algumas cenas de Dobby, segundo Steve, não demonstraram bem o seu carácter.

Obrigado Scarpotter!

O argumentista Steve Kloves, que fez o argumento de todos os filmes da série excepto Harry Potter e a Ordem da Fénix, deu uma entrevista ao LA Times. Nela kloves fala sobre as várias partes dos argumentos dos filmes que ele fez de Harry Potter.

Algumas partes da entrevista podem ser conferidos em baixo:

Houve desacordos em algum dos filmes?
"Há uma cena em A Câmara dos Segredos que eu não gosto. Quando Hagrid entra em Hogwarts no final do filme e toda a assembleia de alunos o aplaudiu. Isso não deveria acontecer. E realmente me deixou triste. Eu acho que isto foi uma verdadeira violação da personagem e só foi adicionado porque o director Chirstopher Columbus é um viciado em Potter."

O que, se alguma coisa, você pode dizer sobre os momentos climáticos entre Snape e Dumbledore? No livro, há uma curta cena porém intensa.
"[...] Há momentos de performance que são bem extraordinários, Alan Rickman especialmente. Há algo que nós adicionamos que você pode esperar por ela, uma curta cena entre Harry e Snape antes do grande evento. Irá ser interessante ver como isso ficará para o público."

Obrigado Olumência!

O director (realizador) dos últimos quatro  filmes da saga, David Yates, junto com o argumentista, Steve Kloves, concederam uma nova entrevista ao Baltimoresun onde, os dois conversaram muito sobre Harry Potter e o Príncipe Misterioso e Harry Potter e Talismãs da Morte. Quanto ao produtor David Heyman, este conversou com a revista Empire sobre a série.

Yates e Kloves falaram sobre a escolha de Jim Broadbent (Horácio Slughorn) para o sexto filme. Também citaram o motivo dos cortes de algumas cenas das memórias de Tom Riddle em Príncipe Misterioso, o pensamento de Yates sobre os 2 filmes que ele fez  e os dois próximos, e a duração do sexto filme, etc.

Sobre as cenas de Tom Riddle, Kloves comenta:

Enquanto Yates “curtia os flashbacks que aconteciam em incidentes separados, ele não achava que era satisfatório colocá-los no argumento. Em outras palavras, elas debilitavam a experiência dramática no seu ponto de vista e ele sentia que nós precisávamos de nos concentrar exclusivamente às memórias que informavam particularmente o enredo da história - a história que eu estava, em grande medida, contando.”

 

Quanto ao Professor Slughorn (Jim Broadbent), David Yates diz:

“Eu já tinha trabalhado com o Jim antes, e é onde você mais vê a minha sensibilidade Britânica. Jim como actor é o critério para a sensibilidade Britânica. Ele entende as pessoas da classe média, e as suas necessidades para o progresso social. Ele tem construído a carreira na interpretação dessas características. Ele é catastrófico mas é também muito engraçado.”

David Heyman falou sobre o fim da série, o quanto ele quer aproveitar os últimos momentos disso, e também sobre Alfonso Cuarón (director de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, em 2004):

“Este é o último Harry Potter e eu quero aproveita-lo porque tem sido uma experiência única e eu nunca mais vou ter nada igual na minha vida novamente. Esta é a última jornada e eu quero muito precisar isso, então eu não vou fugir. Mas o fim está perto para Potter, uma hora em Junho de 2011 [na verdade, Julho de 2011], será uma mistura de sentimentos porque esta família, este grande grupo com quem trabalhei e este material que eu cuidei está a chegar ao seu fim. É muito assustador esperar ficar desempregado, e ter que ir procurar o meu próximo trabalho. Mas eu espero ansiosamente em ter um tempo para pensar em novos projectos e não ser interrompido por Harry Potter.”

Obrigado Oclumência! 

Depois de ter adiado o sexto filme para o ano seguinte, a Warner Bros declarou hoje ao The Independent que está preocupada com os reflexos que a crise económica mundial e o não estímulo de novos livros podem trazer. O artigo, presente no TLC, faz uma análise sobre o impacto da crise na área cinematográfica.

Indicado no gênero fantasia, o artigo menciona Harry Potter, e uma citação do argumentista Steve Kloves mostra-nos a preocupação da Warner:

"Inclusive Harry Potter, a série mais rentável de toda a história do cinema, não é totalmente segura. O argumentista Steve Kloves disse recentemente que a Warner está preocupada com as expectativas das últimas três películas da série uma vez que JK Rowling não está mais criando expectativas para os filmes com o lançamento de novos livros."

JK Rowling ainda não afirmou se escreverá outros livros mas pretende, além do Livro de Contos de Beedle- O Bardo lançado recentemente, lançar uma Enciclopédia sobre tudo o que foi citado ao longo da série. Harry Potter e o Príncipe Misterioso estreia em 17 de Julho de 2009.