David Yates, o realizador de Harry Potter e a Ordem da Fénix, Príncipe Misterioso e de Talismãs da Morte partes I e II, foi entrevistado pela Vanity Fair .
Na entrevista, o realizador comenta o seu alívio pelas boas críticas que vem recebendo sobre o seu trabalho, a difícil adaptação de sair da direcção de minisséries e partir para um filme gigantesco e a aprovação de Rowling sobre as mudanças tomadas por ele na adaptação aos filmes.
"(…) A série finalmente parece ter encontrado o homem com quem quer passar o resto da sua vida; David Yates. E parece que Mama Rowling aprova. Afinal, Yates é um verdadeiro fã de Harry, tem a voz suave e a voz de um narrador, e além disso é um rapaz britânico simpático, (…)
Antes de mais, parabéns pelo seu sucesso. Parece que você realmente agradou. Está aliviado?
David Yates: Sim, claro. Foi fantástico. Mas também houve muito nervosismo. Você nunca quer ser o realizador que baixou a parada, entende? É uma expriência muito curiosa, porque terminamos o filme há pouco tempo e já estamos a fazer as duas partes de Talismãs da Morte.
Porque é que você e a Warner decidiram dividir o último filme, Harry Potter e os Tslismãs da Morte, em duas partes?
David Yates: Por três razões. Uma delas é que este é um livro muito grande, há muita coisa nele. Você pega e vê a lista de coisas que deseja colocar no filme (...) "Uau, este será o filme mais caro de todos os tempos"; muito mais caro do que qualquer outro blockbuster convencional. Tem que encontrar uma maneira, de algum modo, de manter todas as coisas que quer fazer, por isso é que foi dividido em dois filmes. O argumentista Steve Kloves já estava a trabalhar na adaptação [do último filme] enquanto nós estávamos a filmar o Príncipe Misterioso, e veio ter connosco e disse: “Olhem, eu estou a ter realmente um problema, tentando encaixar esta história em duas horas e meia. Acho que isso poderia encaixar-se numa narrativa de duas partes”. Então foi assim. Eu fico frustrado quando os fãs dizem “Porque é que você não coloca isto ou aquilo?”, então foi uma combinação entre o processo de adaptação e com o facto de eu poder dar ao público tudo o que parte do livro, basicamente.
Obrigado Oclumência!